domingo, 20 de março de 2016

Tempo trava aí um bocadinho...



Como é que já passaram 18 meses desde a nascença da nossa pequenina? Dezoito meses de aprendizagem para ela e para nós os 3. Lidar com um ser pequenino e com as suas pequenas grandes conquistas. Com as suas traquinices (e se ela o é). Esta filhinha que tem tanto de doce como de furacão. Já diz imensa coisa. Percebe tudo o que se lhe diz. Todos os dias dá-nos motivos para rir às lágrimas. Chegou-nos num dia maravilhoso de sol de Setembro pela manhãzinha e mudou-nos o coração para sempre. São 18 meses em tons de Alice. Ano e meio de um amor louco. Quando está a fazer uma asneira olha para nós para ver se reagimos e ri-se. Quando vê algum de nós mais triste, é amorosa. Dá festinhas no nosso rosto e fica com ar sério e preocupado. É uma simpática, na rua continua a rir-se para todos e a dizer "xaaaaaaau". Na paragem do autocarro é um fartote a cada vez que passamos por lá. Todos têm direito a um acenar com um sorriso. No supermercado quase ficamos carecas, quer mexer em tudo, aquelas mãozinhas pequeninas cheia de dedinhos, adoram pegar em tudo. Se não ficarmos atentos, chegamos à caixa com comida para pássaros (que não temos) e uma porção de coisas que não nos faz falta. Tem génio forte. Sabe muito bem o que quer e o que não quer. Já tem uma maravilhosa aptidão para a música, para além do seu querido Panda, Xana Toc Toc e companhia, a Alice adora música erudita. Ama "Piano Guys" e tem uma adoração por música Cabo Verdiana "Dino D'Santiago". Fica fascinada com o Pai L. quando toca piano ou guitarra, fica atenta, ouve de coração a música. Sente-a. Um legado do seu Papá que pretendemos, a seu tempo, dar-lhe a descobrir com os seus próprios dedinhos. Já brinca melhor com a sua Maaa, já se aceitam, já há um bocadinho mais de paciência da parte da nossa mais velha (15 anos, minha gente), e a Alice já dá abracinhos e beijos à mana, coisa que ela nunca gostou muito. Com tempo, aprendemos a lidar com esta flor de mel e a descobrir-lhe a personalidade. Somos abençoados. Somos gratos. Não querendo soar a cliché, mas era tão bom carregar no botão pausa, e pedir ao tempo para parar de voar. 






Sem comentários: